Review Disgaea Parte 2 - Anime e Manga














Agora vamos a parte 2 deste review! Resumindo o anterior, Disgaea é um jogo que conta a história de Laharl (cabeça dura e arredio, devido a problemas de seu passado), o príncipe do Makai indo buscar seu trono, Etna (sacana) sua serva nada confiável e Flonne (maníaca por amor), anjinha inocente e bobinha, mandada para matar o pai (já falecido) de Laharl... e tudo converge em uma grande conspiração que envolve o Makai, Celestia (o reino dos anjos) e a Terra, representada pelo Capitão Gordon (defensor da terra) e seus ajudantes Jennifer, a “gostosona” (entre aspas porque tenho a impressão que ela tem os peitos caídos e nem tão grnades) e detentora das frases mais hentais do jogo e seu robo Thursday (paródia do perdidos no espaço)! Sem esquecer do inimigo mortal Mid-Boss (nome dado pelo próprio Laharl, que significa, meio-chefe, se referindo aos chefes de fase fáceis do início do jogo)...

Ao jogar o Disgaea 2 você encontra cenas em anime e tem um trailer do anime... ao vê-los tem se a vontade imediata de comprar o anime... Felizmente eu não precisei comprá-lo... porque o anime é uma decepção! Não tem muito a ver com o trailer, a animação é só decente, a história é semelhante a do jogo, mas muda coisas que fazem falta, força muito em piadas sem graça e ignora outras mais engraçadas (como a entrada da Flonne no castelo) e principalmente, não desenvolve o trio, nem as classes de personagens que aparecem apenas como “inimigos genéricos” (pobres nekomatas... aparecem em um estilo coral gospel)...

Basicamente, o anime segue a mesma relação Love Hina manga/anime, sendo, neste caso, jogo/anime, que seria, pegar o original e pensaram com os bolsos visando lucro fácil em vez de pensar nos fãs da série... Pensando dessa forma temos os populares Prinnies exagerados no anime, fazendo até uma rebelião, sendo que no jogo o que eles fazem é só uma greve, (o que faz sentido, afinal eles são assalariados). Laharl fica meio depressivo e artificial, devido a “aprofundada” do personagem na versão anime, o mesmo acontecendo com a Etna que perdeu muito do seu jeito sacana e Flonne parece estar lá só pra ficar enchendo o saco do Laharl e ficar falando frases prontas sobre amor e amizade! Ademais, cortaram as hilariantes cenas dos próximos capítulos, os PrismRangers e toda a lógica do jogo, que é formar e evoluir um exército de personagens de classes e espécies diferentes pra vencer seus inimigos... ao invés disso só temos, o trio e os prinnies... pobres nekomatas...

Eu não sei como é a reação de alguém que nunca viu o jogo ao ver o anime Disgaea, mas eu não curti. Mas ainda assim é interessante ver seus personagens favoritos novamente.



Felizmente, o manga até dá uma redimida no anime! Apesar do desenho ser num estilo bem diferente ao jogo e ao anime (tem um jeitão shoujo), o manga dá corpo a história do jogo, felizmente adicionando coisas e não mudando e mutilando a história. Um grande ponto a favor do mangá é que, mesmo com um desenho diferente e sem contar com a ótima dublagem, conseguiu fazer o humor fluir sem perder o pique do jogo em certos casos adicionando novos elementos pra suprir a falta da dublagem, como um discussão muito engraçada sobre o inimigo mortal de Laharl, mid-boss ser um pedófilo por viver perseguindo os três... o que lhe rendeu também uma bela porrada e um sermão da Flonne (nada muito grave após o golpe que ele leva da Etna)! É algo que um bom fã gosta de ver... mais do mesmo bom e velho universo de Disgaea!

Talvez o que torna o manga tão melhor que o anime é o fato básico que o manga, mesmo sem seguir exatamente o jogo, respetia os “preceitos” e “regras” do universo de Disgaea, primeiro, não se levando muito a sério e aparentemente não se preocupando em ser politicamente correto... e como no jogo o roteiro, apesar de non-sense, é bem feitinho não deixando buracos gigantes de roteiro, detalhando os porquês sem sentido ou idiotas e ridículos, o que combina totalmente com o clima da história, tal qual acontece com o jogo. Por exemplo, Laharl não se sente bem com mulheres com grandes dotes, então o inimigo usa de Nekomatas e Succubus (as mais "gigantes" do jogo) pra levar vantagem sobre o príncipe... e como os heróis vencem? Elas vão embora porque já fizeram o trabalho pelo qual foram pagas... ISSO é a lógica do Disgaea!

Como considerações finais diria, se tem um PS2, um PSP ou um DS e curte uma história engraçada aliada a um jogo complexo de possibilidades quase infinitas, jogue Disgaea... Evite o anime e se curtiu o jogo dê uma olhada no manga! Basicamente Disgaea é uma boa surpresa, onde vemos, num universo de politicamente corretos, uma história tão politicamente incorreta, sem ser vulgar e ser super divertida... num universo de gráficos 3D, ilustrações paradas e bonitinhas, mas que expressam muito mais que outros gigabites de animação... No geral praticamente imperdível!

2 Comentários:

Iiviee chan disse...

Opaah assisti o makai senki disgaea - o primeiro anime e achei super interessante infelizmente não tenho psp ou qualquer tipo de player para joga-lo,estou procurando pelom mangá de makai senki sabe onde posso encontrar?
muito bom o blog continue a escrever!

Amanda disse...

eu achei no mangafox.com

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